segunda-feira, 1 de novembro de 2010

da prateleira dos Eleitos


Há mais de vinte anos que tenho uma rotina que, quase garanto, nunca quebrei: a leitura do Conto de Natal do Dickens quando se aproxima a época.
Faltam dois meses para o Natal e esta conversa só não vem a despropósito porque serve para justificar o que se segue.
Por falta de oportunidade, por preguiça ou por simples desleixo, ainda não se me tinha proporcionado a vontade de ver o filme A Christmas Carol  da Disney de 2009.
Foi hoje.
E agora a razão da conversa introdutória.
Porque sou apaixonado pela obra, tenho, para além de várias edições do livro algumas versões do filme. As que não tenho, pelo menos já vi e penso que as terei visto praticamente todas.
Desde as versões antigas (inglesas) a preto e branco, aos musicais, às animações do Mickey e do Mr Magoo, aos Marretas + Michael Caine (fabuloso), às versões "sérias" com Patrick Stewart ou George C. Scott, ou até ao alucinante Scrooged, tudo já vi e aplaudi.
Hoje foi-me apresentado um belíssimo espectáculo de cinema pela mão de Robert Zemeckis (Back to the Future e Polar Express) e do palerma do Jim Carrey que só consigo aturar neste tipo de trabalhos.
Pareceu-me a versão mais fiel ao escrito original, a mais atenta aos pormenores da escrita de Dickens, a que menos concessões fez ao público.
Mais um filme a juntar aos eleitos para (re)ver na época própria, à lareira, com a mantinha nos joelhos e o chocolate fumegante aconchegado entre as mãos.

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