segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Gastrosofia

Hoje havia comida de Outono no Manuel Júlio: rabo de boi com castanhas.
Um estufado grosso, escuro, suculento e untuoso a napar pedaços de carne tenra e saborosa.
Soube-me a pecado.
O melhor da vida é sermos surpreendidos pelas coisas mais banais.

domingo, 29 de novembro de 2009

Big brother is watching you


O carro do Secretário da Segurança Nacional passou um sinal vermelho e foi abalroado pelo carro do Presidente da Assembleia da República.
Jaime Gama controla tudo. Ao mínimo deslize, pimba!

sábado, 28 de novembro de 2009

O Quebra Nozes



Amanhã às cinco da tarde.
No Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, pelo Moscow Classical Ballet.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Anos de experiência...

(enviado pela Marta Marques)

Vale e Azevedo vai a uma churrasqueira e pede ao empregado que embrulhe dois frangos.
Enquanto o empregado embrulha os frangos, repara numas belas codornizes e pergunta ao empregado se pode trocar os 2 frangos por 4 codornizes, ao que o empregado responde:
- Claro que sim.
Depois de embrulhadas as codornizes e entregues ao cliente, este vai-se embora, quando o empregado irrompe:
- Desculpe, mas o Sr. esqueceu-se de pagar as codornizes.
- Mas eu não as comprei, troquei-as pelos frangos! - disse Vale e Azevedo, "indignado" com a petulância do empregado.
- Mas também não pagou os frangos!
- Correcto, mas também não os levo...pois não ?

Marta Hugon

Vladimir



Comprei lá um grelhador com a chapa forrada a Teflon que é um mimo. Já foi usado duas vezes e ainda trabalha.

domingo, 22 de novembro de 2009

da importância do chá

O chacomporradas não se leva a sério a si mesmo, pelo que se considera exercício de pura perca de tempo o esforço de tentar demonstrar o contrário.
O autor do chacomporradas, esse então, tem-se em tão pouca conta que é quase patológico o acto de lhe perseguir algum lampejo de coerência.
Existe, no entanto, algo que jamais o escriba (devidamente identificado) se permitirá: o acto de pisotear ourém com o intuito de, qual caranguejo, pôr a cabeça de fora do balde. Esse é um pressuposto de vida, mais que uma mera declaração de intenções.
Podem reconhecer-se ao escriba (devidamente identificado) os mais hediondos dos pecados, jamais o da ganância, o da soberba, o do apoucamento. Isso é mister dos reles.
Tendo chegado ao conhecimento do escriba (devidamente identificado) algum desconforto criado pela sua crónica "dos quinze minutos de fama" junto da pessoa visada, cumpre-se a explicação:

1.Ciente da sua ignorância, o escriba (devidamente identificado) contactou eminentes políticos do concelho para pedir conselho prévio sobre a premência de um comentário acerca do sucedido. As expressões simples "ridículo" e "despropositado" e a expressão composta "pôr-se em bicos de pés" fizeram parte das respostas tal como algumas interjeições e onomatopeias. Em face disso, comentou-se!
2.O argumento de algum "deslumbramento" causado pelo cargo que a pessoa em causa actualmente ocupa caiu também por terra perante a entrevista lúcida dada à estampa pelo jornal Mealhada Moderna.
3.Resta como explicação a única que escapou ao escriba (devidamente identificado) e pela qual se penitencia ajoelhando perante a grandeza do erro. Alegadamente terá a pessoa em causa perdido alguma da compostura ao deparar-se com o espectáculo dantesco do terceiro elemento do executivo autárquico (este vosso criado) albergando uma "pochette" de senhora a tiracolo.
É verdade.
Aqui se entrega em sacrifício o meliante (devidamente identificado) : não contente por se ter sentado em cima da "pochette" ainda ousou pavonear-se mais de dois metros - menos danoso teria sido atirar a carteira à legítima dona.

Está esmiúçada a razão. Mantém-se a opinião acerca do sucedido bem como todos os adjectivos usados.
Quem quiser que tire ilações e que nunca seja esquecido que a quem não se consegue rir de si próprio não assiste o direito de se rir dos outros.

Post Scriptum - o escriba (devidamente identificado) pavoneou-se, é facto, mas nunca em bicos de pés.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

estatística mente

As estatísticas são a mais repugnante das formas de manipulação. Representam o esforço de uns com o intuíto de controlar a vida de outros. Conseguem fazer-se estatísticas de tudo, sobre tudo, acerca de tudo e com resultados talhados à medida dos objectivos.
O que me interessa a mim saber que se tivesse nascido há duzentos anos teria já ultrapassado a esperança média de vida. O que me interessa a mim que quando saio de casa tenho vinte e tal por cento de possibilidades de ter um acidente. O que me interessa a mim que o facto de ser gordo aumenta em trinta e tal por cento a possibilidade de ter um problema de saúde grave antes dos cinquenta anos.
Por isso compreendo a angústia das futuras mães que foram vacinadas contra a gripe A e que infelizmente perderam os seus filhos. É realmente provável que não exista qualquer relação causa efeito, é realmente verdade que há fetos que simplesmente morrem sem razão aparente, mas é também verdade que quem perde um ente querido tem todo o direito de se perguntar:
-Porquê eu? Porquê a mim?
Levar como resposta algo parecido com "estatísticamente ainda vão morrer cerca de trezentos fetos até ao fim do ano, provavelmente muitos de mães vacinadas contra a gripe A" não é resposta que se dê.
Nós andamos doridos. A vida não nos corre de feição. Todos os dias aparecem mais coisas para nos apoquentar a alma.
Neste momento, a humanidade que tem o desgraçado fado de poder estar informada, recebe socos no estômago em cada noticiário.
Convenhamos que a luz do fundo do túnel está conjunturalmente fundida e não parece haver capital para a substituir.
Como disse um dia o grande Keith Floyd (embora ele se referisse à bebida), "fico mal disposto só de pensar que amanhã vou andar mal disposto".
Não há por aí nada que nos alegre?
Alguma coisita que nos empurre enquanto por aqui andamos.
É que, estatísticamente, a probabilidade de chegarmos vivos ao fim da vida é de cem por cento.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

yo no creo en brujas, pero...


Assim de repente parece ou não parece água do Luso?
À venda na capital das Quatro Maravilhas, em zona próxima da água do Luso, da verdadeira.
E não é na loja do chinês!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

da austeridade


(texto recebido por email)
Um homem vê uma mulher linda, com seios espectaculares, saltar do autocarro. Corre até ela e pergunta:
-Deixa-me morder-lhe os seios por 50 Euros? – Eu serei gentil…
-Estúpido. Deixe-me… Eu sou uma rapariga sério. Deve estar maluco. - diz a rapariga.
-E por 500 Euros deixaria?
-Olhe, não me leve a mal, mas não sou esse tipo de mulher…
Ele olha e sonha ao ver o volume daqueles seios, e insiste:
-Por 5000 Euros a menina deixaria morder-lhe os seus maravilhosos seios?
A mulher hesita, pensa um pouco e finalmente responde:
-Bem… Por 5000 Euros? – Pergunta a rapariga pensativa. Bem, se for só um pouquinho tudo bem… Então vamos até aquele cantinho.
Ela abre a blusa, deixa os seios à mostra e deixa-os à vontade para o sujeito.
O homem beija, passa as mãos, encosta a cabeça, lambe, chupa e nada de morder.
Até que a mulher perde a paciência:
-Então? Vai ou não vai morder?
-Eu? Eu não! É muito caro…

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

chacomcorreiodamanhã :)



"Foi uma noite de azar para um jovem assaltante. Magro, o rapaz, de 22 anos, romeno, tentou entrar num supermercado de Almancil, em Loulé, no Algarve, por uma estreita janela. Ficou entalado e só foi solto na manhã seguinte. Para ser logo detido pela GNR.
As autoridades acreditam que seriam umas 23h00 de sábado quando o assaltante retirou a grade que protegia a estreita janela lateral do supermercado Ali Super. Por ali o jovem romeno conseguia chegar ao armazém do estabelecimento, que pretenderia assaltar. Mas tirou mal as medidas. Apesar da constituição estreita, o rapaz ficou entalado no pequeno espaço – que não terá mais de 40 cm. E lá ficou mais de 11 horas.
Já passava das 07h00 quando António Simões Oliveira, proprietário do supermercado, encontrou o assaltante. 'Ao abrir o estabelecimento as moças disseram-me que estava um homem ali na cave', conta. Trancou a porta e dirigiu-se à rua. 'Foi quando dei com o espectáculo: um homem atravessado na parede com as calças meio despidas.'
Acredita-se que entre as várias tentativas para se soltar o jovem terá despido as calças. Acabou por desistir e passar a noite com metade do corpo fora e a outra metade dentro do supermercado.
A GNR foi chamada ao local, mas também não conseguiu soltar o assaltante. Foram então alertados os Bombeiros de Loulé, e depois de ser desmontada a estrutura da janela por dentro e destruída parte da parede conseguiu-se libertar o jovem. Isto depois das 09h00, quando dezenas de pessoas já se acumulavam na rua.
O assaltante acabou por gozar a liberdade por pouco tempo. Mal foi solto da janela recebeu ordem de detenção por ser 'apanhado em flagrante em tentativa de furto', disse fonte do Comando de Faro da GNR.
A mesma fonte da Guarda referiu ainda que o detido pertence a 'uma comunidade de Almancil referenciada por furtos a estabelecimentos e residências'."

in Correio da Manhã 16.11.2009

Humor britânico


Será que não se lembraram que, mesmo em Londres, o sol por vezes brilha.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Prefira os transportes públicos...



Aqui há tempos demonstrei por estes lados a minha indignação em relação à quantidade de individuos que se desloca nos comboios, alegadamente funcionários da CP, e aos quais ninguém exige uma identificação, um bilhete especial, nada. E não se desculpem com a história que os revisores os conhecem porque quando são fiscais ou inspectores ou lá o que é, a história é a mesma. "Viva, boa tarde - aperto de mão - e ala que se faz tarde". E se já não forem funcionários da CP? Continuam a viajar à nossa custa até se zangarem com o revisor? Realmente a CP tem uma saúde financeira que lhe permite sustentar estas borlas...
Mas a história hoje é outra.
Eu desloco-me de comboio diariamente há alguns anos.
Compro passe, mas este mês não me compensava e passei a tirar bilhete diariamente. Descobri que agora os bilhetes têm lá escrita a hora do comboio e fui perguntar para quê.
Fácil: o bilhete só serve para o comboio do horário que está lá escrito.
Ao comprarmos um bilhete de ida, a bilheteira emite um bilhete para o primeiro comboio que saia para esse destino. Faz isso por defeito sem perguntar ao utente em que comboio quer viajar.
Ora, se o utente desejar viajar mais tarde, terá que ir à bilheteira trocar o bilhete por um válido para o comboio em que pretende viajar.
Este processo (a troca) não tem custos.
O mesmo não acontece se o utente não souber deste estratagema, o que é fácil pois nunca vi nenhum edital nem nenhum aviso da CP a explicar a coisa, nem é hábito essa explicação ser dada na bilheteira.
Se não trocarmos o bilhete e entrarmos num comboio de horário diferente daquilo que está escrito no bilhete, o revisor deve cumprir a lei e cobrar uma sobretaxa para a substituição do bilhete.
Portanto, quem gosta de comprar o bilhete com antecedência mas não tem a certeza em qual comboio vai embarcar, tem duas hipóteses: ou compra um para qualquer comboio e troca-o na bilheteira (se tiver tempo) ou não compra com antecedência e quando vem a correr para apanhar o comboio descobre que está uma fila enorme na bilheteira. Aí volta a ter duas hipóteses: ou vai comprar o bilhete e apanha o comboio seguinte (se houver) ou entra no comboio sem bilhete e apela para a compreensão do revisor que, se cumprir a lei, deve aplicar a respectiva coima que é enorme. Por norma são compreensivos, embora gostem de fazer a malta suar um bocadinho primeiro.
Todo este sarrabulho nasceu porque a CP parece que quer saber quantas pessoas viajam em cada comboio o que é uma rematada mentira. Uma percentagem muito grande das pessoas que viajam nos suburbanos tem passe, e com passe viaja-se à hora que se quer, nunca ninguem sabe se se viaja no comboio das oito ou no das vinte.
Se a CP quisesse controlar a taxa de utilização dos comboios, bastava instalar uma maquineta junto a cada porta para validar as entradas como já faz em algumas linhas do país.
Resumindo, não se percebe para que raio montaram esta estrangeirinha.
Não será com toda a certeza para ajudar a tapar o passivo com uns dinheiritos extra.
Ou será?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

olha outro! isto hoje está cheio de vedetas

o artista



É mesmo ele.
Sim senhor.
Eu gosto dos filmes do gajo, mesmo dos actuais em que ele mal se mexe (não que alguma vez se tenha mexido muito) e está feito um autêntico canastrão.
Um excelente músico também.
Quem não gostar pode pôr na borda do prato.
Já do Chuck Norris e do Charles Bronson não gosto tanto...

ops!

Parece a Champions...


Ora vamos lá recapitular:
O PS já foi apurado.
O CDS parece que está nos play-offs.
O PSD é como o Manchester, pode ainda não estar mas é só uma questão de tempo.
O PCP tem andado arredado das competições, mas ainda pode surpreender.
O BE não toca na chicha, logo não reúne os mínimos para o apuramento.
A nós cabe-nos pagar e assistir ao espectáculo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A malta do bairro

Quando me lembro de coisas que apareceram, desapareceram e voltaram a aparecer mais tarde, recordo sempre os Donuts e a Rua Sésamo.
Muito antes dos espanhóis os terem cá enfiado, através da Panrico ou da Bimbo ou lá como é, em embalagens herméticas onde permanecem frescos durante quarenta e cinco anos, lembro-me de um Verão (não sei qual, mas foi há muito tempo) em que havia donuts no bar do parque de campismo da Quarteira. Foi há tanto tempo que entre o parque e a Quarteira propriamente dita, havia aí uns dois quilómetros de descampado com cactos. Chegavam fresquinhos (os dunuts) todos os dias e lá estavam eles brilhantes, empilhados num espeto de plástico. Lambuzei-me... Depois não voltei a vê-los.
A Rua Sésamo também apareceu fugazmente, dobrada do original americano na sua totalidade, sem actores portugueses, e depois desapareceu: chamava-se Abre-te Sésamo (se a memória não me atraiçoa, nessa versão entrava o Cocas e a Miss Piggy, mas posso estar a fazer confusão). É essa a versão que fez parte da minha infância.
Ao contrário dos donuts, a Rua Sésamo voltou mais tarde e muito melhor, adaptada aos nossos miúdos. Um grande programa.
A versão original faz hoje 40 anos.
Os meus parabéns ao programa que nunca fez mal a ninguém, antes (muito) pelo contrário.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"ich bin ein berliner" JFK style

Hoje sabemos o que aquilo era do outro lado.
Apesar disso ainda há quem tenha saudades.
Apenas uma pergunta:
Foi assumido desde a primeira hora que o muro servia para evitar o êxodo do leste. Se realmente aquilo era pouco menos que o paraíso na terra, porquê precaver-se contra o êxodo?
Caiu, passam hoje vinte anos.
Às oito da noite, hora de Lisboa.

domingo, 8 de novembro de 2009

da Obsessão

"The surrogates" (os Substitutos), é um filme de ficção-científica.
Muito bem feito, mas apenas um filme mediano, ao nível daquilo que o cinema americano mainstream nos tem ultimamente habituado.
Refaço.
Nem sequer é muito bem feito. Foi feito com a tecnologia que existe e essa, a tecnologia, permite fazer aquilo que acabei de ver. Nota-se que não há génio, nem rasgo, nem esforço. Apenas tecnologia!
Sobra a história.
Não o enredo, mas a filosofia da coisa.
A filosofia vai de encontro àquilo que se procura nos dias de hoje: a perfeição.
Uma coisa postiça...
Se tivessemos nascido perfeitos, não teriamos evoluido um milimetro que fosse.
Sem aprendizagem, sem evolução, a vida não passaria de um emaranhado de rotinas, de uma enormíssima pasmaceira.
É sabido que as máquinas não erram; cometem erros quando estão avariadas.
Para quem não viu o filme, tudo isto pode parecer absurdo, mas quem já viu ou quem viu o "I robot" ou quem sabe o que pretende ser o "Second life", quem tem noção desta procura estúpida do certinho, do prazeroso, do bonito, do bem delineado, do imaculado, do infalível.
Tudo isso desafia a mais básica definição de humanidade.
Mais.
De vida.
Do sentido da vida.
Por isso e só por isso, vale a pena ver o filme.
"-Sabias que, segundo alguns cientistas, já poderão ter nascido as primeiras pessoas que vão poder viver até aos cento e cinquenta anos?
-Para quê?
-Se calhar, para passarem metade da vida em asilos..."
in Conversa premonitória ao almoço do dia 8 de Outubro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

da Dignidade

Porque começa a aproximar-se o Natal e as pessoas ficam mais predispostas a dar-se, ou se calhar porque com o frio se nota mais a necessidade, é por estas alturas que as organizações de solidariedade começam a ousar mostrar um bocadinho mais daquilo que fazem durante todo o ano.
Ouvi há pouco na rádio uma representante de um desses grupos a falar sobre os preparativos para a ceia de Natal dos sem-abrigo que a sua organização está a promover.
Para além de toda a panóplia de possíbilidades de dádiva que estão ao nosso alcance, tão vasta e facilitadora que nos dias de hoje, dos que podem, só não dá ajuda quem não quer; para além do apoio na forma de voluntariado para o serviço; pediu algo tão simples como miminhos.
Falou de voluntários cabeleireiros e perante o espanto da interlocutora, explicou o que não precisa de ser explicado: ser pobre não é ser indigno.
Entristece-me ver pessoas que podem mais, mas que dão roupas rotas, que ofertam arroz do mais barato quando para si compram do melhor, que passeiam a sua caridadezinha nos intermarchés no dia do peditório do Banco Alimentar só para aparecer na fotografia.
Se calhar são esses que olham de lado quando alguém diz que uma velhinha com cento e cinquenta euros de reforma, tem todo o direito do mundo em querer ir bem penteada e cheirozinha à ceia de Natal do Exercito de Salvação.
É que tem mesmo!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Zeca



Singela homenagem do chacomporradas àquele que é, provavelmente, o maior letrista vivo da Língua Portuguesa.

dos quinze minutos de fama

Instalou-se ontem a Assembleia de Freguesia da Mealhada.
Nomeou-se a Junta, nomeou-se a Mesa da Assembleia (tudo senhoras, bom presságio para a competência) e tudo correu conforme o protocolado.
Antes do encerramento da sessão falou José Felgueiras, presidente indigitado da Junta de Freguesia, enquanto membro por inerência da Assembleia. Falou de unidade, de equipa e de objectivo comum: a nossa freguesia.
A senhora Presidente da Assembleia de Freguesia deu por encerrada a sessão.
Acabou-se o protocolo.
A expensas próprias, o Presidente da Junta cessante resolveu obsequiar os presentes com um simpático beberete.
Não se furtando a custos (repito, próprios) José Felgueiras contratou até uma simpática garçonete para fazer o serviço do espumante.
Desfez-se então o mistério que andava no ar: quem seria a senhora que se encontrava no público e que ninguem reconhecia como sendo da freguesia?
Era a funcionária da empresa de catering.
E, descobriu-se logo a seguir, não era ucraniana nem moldava.
Resolveu, a destempo, desadequadamente e deselegantemente, fazer uma prelecção política.
Se eu pertencesse à oposição teria abandonado a sala.
José Felgueiras não se mostrou surpreendido: já viu tanta coisa na vida que esta será apenas mais uma para a colecção.
Assite-lhe o direito de reclamar junto da empresa que forneceu o serviço.

domingo, 1 de novembro de 2009

A rádio está mais pobre


Morreu o António Sérgio.
Do muito que deu à música, está aqui uma amostra.
Para quem não teve o prazer, eis o que nós ouviamos no Som da Frente, na Comercial, há precisamente vinte e cinco anos:

1 – GUN CLUB – Sex Beat
2 – SCRITTI POLLITTI – Sweetest Girl
3 – U2 – Pride (In The Name of Love)
4 – BRONSKI BEAT – Smalltown Boy
5 – WAH! – 7000 Names of Wah!
6 – JOY DIVISION – Atmosphere
7 – THE THE – Perfect
8 – TONE ON TAILS – Performance
9 – BAUHAUS – Kick In The Eye
10 – CURE – Faith (Live)
11 – ASSOCIATES – Party Fears Two
12 – THIS MORTAL COIL –Song To The Siren
13 – COMATEENS – Late Night City
14 – WATERBOYS – A Pagan Place
15 – VIRGINIA ASTLEY – Love’s a Lonely Place To Be
16 – MOTORHEAD – Please Don’t Touch
17 – PSYCHADELIC FURS – Love My Way
18 – ECHO & THE BUNNYMEN – Back To Love
19 – TALKING HEADS – Great Curve
20 – U2 – Glória