do proteccionismo

A União Europeia prepara-se para questionar a Apple acerca da segurança dos novos telemóveis iPhone.
Segundo se tem constatado, o ecran do artefacto tem alguma predisposição para...explodir.
Novidade?
Não!
Basta uma navegação atenta na net para com alguma facilidade se encontrarem exemplos de Nokias que, quando utilizados enquanto ligados à corrente, fritam as orelhas dos utilizadores.
Quantas vezes é que a U.E. questionou a Nokia?
Que se saiba, nenhuma.
Porquê?
Porque a Nokia é finlandesa, logo, membro da U.E.
Então porquê este alarido?
Puro proteccionismo.
Se eu acho bem?
Acho.
Acho até que a U.E. acordou bastante tarde.
A nova economia, embora continue globalizada, perdeu a virgindade. Agora, cada um tem que defender o que é seu. E a América aprendeu isso há já algum tempo.
Dou dois exemplos, sem me afastar muito do tema:
1.No CSI, apenas a(s) série(s) com mais audiência de todos os tempos, que marca de telemóvel têm os bons? Motorola. Onde é que é feito o Motorola? América.
E os maus, aqueles que perdem sempre o telemóvel para os agentes do CSI pesquisarem, que marca de telemóvel usam os maus? Nokia. Onde é feito o Nokia? Acertaram!
2.No discurso de Barack Obama aos estudantes americanos na abertura deste ano escolar, que nome utilizava o presidente quando queria falar de um leitor de MP3? iPod. E quando se queria referir a um telemóvel? iPhone. E quando tentou convencer os meninos que a vida não se resume a jogar na consola? Xbox!
Tenho a certeza que se Barack Obama se tivesse ontem dirigido ao país para falar de segurança, não teria dito que acabara de descobrir que é possível entrarem no nosso computador, mas teria dito que é impossível (embora toda a gente saiba que não é) entrarem no seu iMac!
É bom que a U.E. abra a pestana.