sábado, 7 de março de 2009

Longa vida ao Rei.


Decorreu hoje com pompa e circunstância e em agradabilíssima confraternização, o Terceiro Grande Capítulo da Confraria Gastronómica do Leitão da Bairrada.
O evento teve lugar no Palace Hotel do Bussaco (onde mais?), onde foi servido um sumptuoso repasto.
Foram oferecidos à degustação vários acepipes, uns tradicionais outros inovadores, que abriram caminho ao Rei.
O exemplar da estirpe bácora apresentou-se de assadura cuidada, tempero preceituoso e acompanhamento fidedigno: batata cozida com pele, alface e pão da Mealhada.
Adocicâncias houve, Amores da Curia com peras bêbedas e calda de chocolate enriquecida com Vinho do Porto, café e Mimos de Águeda.
Vinhos e espumantes da região abrilhantaram a homilia que terminou com uma nobilíssima e Bairradíssima aguardente vínica, tónico aconselhado para amesendar e enrijar o estômago com vista à viagem de regresso.
Um prazer quase tão grande como a honra de poder ter acesso a uma das melhores iguarias do mundo.

6 comentários:

  1. Chego a ter pena de ti Pedro. A tua vida é cheia de sacrificios...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. O espumante do Campolargo é fabuloso.
    Felizmente conheço muito bem as curvas do Bussaco.

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  4. O comentário eliminado era meu.
    Tinha erros e eu não gosto de escrever com erros.
    Não era ninguém a falar mal do Carlos Marques.

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  5. Acho que esta na hora do leitão começar a ter o reconhecimento que merece por parte da população da Mealhada. Porque vamos lá ver, e sem queres ferir susceptibilidades, eu sou daqueles que acredita que o leitão é da Bairrada de nome, mas da Mealhada de alma, e por isso sou também daqueles (poucos infelizmente), que ficam doidos, espumam de raiva, reviram os olhos de tristeza, arrepiam-se de desgosto quando ouvem coisas do género “Anadia – Capital do leitão”; “Cantanhede – Capital do Leitão”; “ Oliveira do Bairro – Capital do Leitão”… Para mim, o pais do leitão tem um só ponto demográfico, uma capital que abrange a totalidade do território. Falar de Leitão assado a Bairrada tem que ser falar de Mealhada (infelizmente já lá vai o tempo em que assim era).

    Não se compreende como é que a Mealhada não luta por algo que é seu por direito( e por mérito, e por orgulho), e que tem vindo a deixar fugir para terras (não falo aqui em municípios, falo em sentimento popular) que não tendo tradição de leitão, têm pelo menos a vontade (e cada vez mais o proveito) de fazer o resto do pais acreditar que sim.

    Não se compreende como é que tanto a autarquia da Mealhada, como a ACIM, fazem tão pouco (na minha opinião, vergonhosamente pouco) para defender esta nossa Dama (quando recai sobre eles a obrigação de fazer muito, mas muito mais). Mas, já que critico, também tenho que congratular pela iniciativa “As 4 maravilhas da mesa da Mealhada”.

    Não se compreende como é que a mentalidade reinante no seio da restauração Mealhadense continua a ser de desunião, de total e desenfreada competição, de mesquinhes, de comodismo e de falta de visão.

    Para ser Capital do Leitão não basta parece-lo, é preciso sê-lo.

    Faço votos que a Confraria represente uma mudança para este cenário.

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  6. Então mas a confraria do leitão não se reune só no castiço?

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